As personalidades de Calradia

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Além de ser o sétimo da linha de sucessão ao trono de sua familia e também o mais novo a ser coroado rei de Calradia, aos dezessete anos, Arthur, agora com quarenta, é um dos bem mais sucedidos reis Calradianos, tendo o apoio de praticamente toda a plebe e de muitos outros nobres - mesmo que poucos ainda conspirem em segredo contra ele.

Assumiu o trono após o sei pai, Uriel Harlaus, morrer vitima de uma tempestade enquanto viajava pelo reino, por não ter nenhum outro irmão ou parente próximo, o jovem Arthur fora coroado ainda solteiro como rei, recebendo a Sagrada Excalibur, uma arma lendária que dizem que fora criada pelo próprio Andarilho quando o mesmo pisou nas terras de Calradia.

Apesar de ser coroado solteiro, casou-se meses após a coroação com Gwendolyn, filha de um dos nobres que conhecera nos dois anos que passou como aventureiro. Ambos, apesar de terem algumas crises amorosas, são considerados como um casal perfeito perante a seus suditos. Eles não tiveram filhos ainda, apesar da já avançada idade, contudo por mais que tentem jamais conseguem, tanto que alguns boatos de infertilidade por parte de sua noiva já se espalham por entre as ruas.

O fisico do rei é como o de um guerreiro veterano, braços fortes, ombros largos e algumas cicatrizes espalhadas por todo o corpo, remetendo aos tempos em que Arthur era um aventureiro e também de quando junto a sua Távola Redonda - um batalhão especial de guerreiros que ele criou para buscar "O Santo Graal" - desbravavam os locais selvagens do reino. Tem olhos castanhos e os demais pelos de seu corpo, como a barba e o cabelo, mantém a mesma tonalidade. Sempre é um homem confiante, sabendo motivar como ninguém um exército, e quando está fora do combate ligeiramente brincalhão, mas quando pega sua arma e veste sua armadura, sua personalidade muda completamente, tornando-se a de um homem sério e determinado.

Apesar de se esforçar para acabar com o racismo sofrido pelos magos e elfos, jamais conseguiu obter um êxito. O máximo, foi fundar "As mãos brilhantes", um grupo formado apenas por magos que tentam provar que a magia pode ser boa se usada com sabedoria.

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A linhagem da familia Atkascha por entre os nobres ainda é recente no reino de Calradia, sendo Gwendolyn da segunda linhagem, contudo, apesar de ser uma família muito nova já é muito influente pelo reinado, pois uma um dos componentes da familia é simplesmente a noiva de Arthur Harlaus VII, o grande Rei de toda Calradia.
A mulher, hoje tendo seus trinta e cinco anos, ainda cultiva a sua beleza sedutora que capturara o coração de seu marido. Seus cabelos, loiros, descem por seu corpo até a altura das costas e entram em contraste com a tonalidade verde clara de seus olhos, também possui lábios levemente avermelhados como se fossem banhados levemente por um batom natural, por fim, o seu rosto ainda é coberto por pequenas sardas na região a baixo dos olhos, tornando-a uma das mais belas mulheres de todo o reinado.
O seu corpo, bem esculturado, talvez dê inveja até aquela que um dia fora venerada como deusa da beleza e que hoje em dia teve seu nome esquecido por membros da nobreza. Apesar de ser bela, Gwendolyn não tem uma história tão empolgante como a de seu marido. Sempre ficara presa em seu castelo, aprendendo todos os bons costumes que uma moça deveria ter e nos poucos momentos de liberdade, treinava algumas orações que a noviça - Sakura Omotsumo - lhe ensinava, tendo capacidade de soltar algumas magias como a dos clérigos - apesar de sua gama de poderes ser reduzidas - ou então ficava junto a seu pai quando o mesmo ia para as grandes capitais em disputas de  torneios e demais banquetes.
É uma pessoa calma, sabendo escolher muito bem as palavras que usará quando for se dirigir a alguém e também é muito carismática, contudo, mesmo com toda intimidade que tem com o seu povo não consegue ser uma boa líder e o fato de ainda não ter conseguido um filho junto ao Rei Arthur poderá prejudicar o seu status na nobreza caso o rei venha a falecer.